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Dia Nacional da Mata Atlântica: conheça destinos sustentáveis em um dos biomas mais ricos do mundo

 


BRASILIA/DISTRITO FEDERAL - No dia 27 de maio, o Brasil celebra o Dia Nacional da Mata Atlântica, um dos biomas mais diversos do planeta. A data representa uma oportunidade especial para reforçar o papel do turismo sustentável como um poderoso aliado na preservação ambiental, ao mesmo tempo em que gera renda a comunidades locais e promove a conservação de áreas naturais.


A Mata Atlântica se estende por 17 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Goiás e Mato Grosso do Sul. Embora concentrada no litoral, o ecossistema também alcança áreas do interior, ocupando regiões de serra e planalto.

A Agência de Notícias do Ministério do Turismo destaca quatro destinos imperdíveis do bioma. Confira!

Parque Nacional da Serra da Bocaina (RJ/SP): localizado na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, o parque preserva um dos maiores trechos contínuos de Mata Atlântica no Brasil, abrangendo 104.000 hectares. A melhor época de visitação vai dos meses de maio a setembro, quando o clima é mais seco e ideal para as trilhas.
 

O que fazer: caminhos históricos, como a Trilha do Ouro (antiga rota de tropeiros), cachoeiras cristalinas, mirantes com vista para o mar e sítios arqueológicos que abrigam petroglifos indígenas. A região oferece ainda a possibilidade de avistar animais como preguiças, tucanos e até onças-pardas.
 

Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (SP): patrimônio natural no Vale do Ribeira, o espaço é reconhecido pela Unesco como Reserva da Biosfera, protegendo 35.712 hectares de Mata Atlântica. O turismo de base comunitária beneficia diretamente famílias quilombolas da região.
 

O que fazer: conhecer de mais de 400 cavernas catalogadas (como as do Diabo e da Casa de Pedra), fazer rafting no Rio Betari, desfrutar de cachoeiras de águas transparentes e observar espécies animais e vegetais. O parque possui guias especializados, que atuam na conservação e na educação ambiental.
 

Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (SC): maior unidade de conservação de Santa Catarina (84.130 hectares), o parque protege nascentes que abastecem a Grande Florianópolis. O local abriga o maior remanescente de restinga do estado e é lar de espécies raras, como o mico-leão-dourado.
 

O que fazer: observação de mais de 700 espécies de aves (incluindo o papagaio-de-peito-roxo), trilhas interpretativas com diferentes níveis de dificuldade, banhos em cachoeiras de água gelada e visitas a comunidades tradicionais açorianas, que mantêm técnicas ancestrais de agricultura.
 

Reserva Biológica de Una (BA): no Sul da Bahia, a reserva de 18.715 hectares é um dos últimos refúgios do mico-leão-da-cara-dourada. A reserva trabalha diretamente com comunidades locais e oferece alternativas econômicas sustentáveis, a exemplo de ecoturismo e da produção de mudas nativas.
 

O que fazer: trilhas guiadas por pesquisadores, observação da fauna (incluindo mais de 200 espécies de aves), visitas ao Centro de Pesquisas e participação em programas de educação ambiental. A experiência inclui aprendizado sobre projetos de reintrodução de espécies e técnicas de conservação.
 

RESPONSABILIDADE - Turismo sustentável significa viajar com consciência, minimizando impactos ambientais e fortalecendo economias locais. Para a Mata Atlântica, o turismo responsável representa uma importante ferramenta de preservação, gerando recursos à manutenção de parques e reservas, incentivando a educação ambiental e valorizando comunidades tradicionais.
 

Em 2024, o Brasil registrou o recorde histórico de 25,5 milhões de visitas a Unidades de Conservação (UCs), sendo 12,5 milhões apenas nos parques nacionais. O resultado reflete o compromisso do Governo Federal em promover o turismo ecológico sustentável e responsável.
 

SOBRE A DATA - O Dia Nacional da Mata Atlântica marca a assinatura, em 27 de maio de 1560, da Carta de São Vicente, primeiro documento oficial a mencionar a vegetação característica do bioma. A data foi criada para conscientizar a população quanto à importância da preservação desse patrimônio natural brasileiro.

Foto: Jequitibá-rosa (Cariniana legalis) milenar, com mais de 40 metros de altura 
 Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Fonte:Mtur


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