Fluxo crescente de viagens para o Rio Grande do Sul impulsiona recuperação econômica na região, aponta levantamento
PORTO ALEGRE/ RIO GRANDE DO SUL -A Copastur, empresa brasileira especializada em viagens corporativas, divulgou um levantamento sobre o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul que indica a recuperação gradual no fluxo de viagens e uma crescente expectativa com a reabertura do Aeroporto Internacional Salgado Filho (POA), em Porto Alegre, que deverá impulsionar ainda mais a retomada do crescimento econômico da região. Os dados comparam o período de junho de 2023 a junho de 2024 e refletem diretamente o impacto operacional das atividades hoteleiras e de transporte aéreo.
Passagens aéreas: Porto Alegre registrou um aumento de 21,95% nas
buscas por passagens aéreas em comparação ao mesmo período do ano
anterior. Caxias do Sul teve um crescimento de 15,30% e cidades como
Santa Maria e Santo Ângelo também apresentaram crescimentos
substanciais de 8,84% e 7,42%, respectivamente.
Hotéis: O setor hoteleiro também já mostra sinais de
recuperação. Em Porto Alegre, o valor das diárias aumentou 34,14%,
em comparação com maio de 2023. Outros destinos como Passo Fundo
e Uruguaiana também registraram crescimento de ocupação e
tarifas.
A reabertura do Aeroporto Internacional Salgado Filho em outubro é fator determinante para retomar o turismo
corporativo na região. Com a recuperação e ampliação da malha
atual de voos do terminal e novos investimentos em infraestrutura,
espera-se que o aeroporto se torne novamente um hub importante para
viagens de negócios, aumentando o número de conexões nacionais e
internacionais, o que deve beneficiar diretamente cidades
estratégicas como Porto Alegre, Caxias do Sul e Passo Fundo, além
dos destinos de turismo de lazer mais próximos.
A Copastur também detectou aumento nas reservas para os próximos
meses, com grandes empresas projetando o retorno de eventos
corporativos e feiras de negócios no estado. Essa retomada
impulsiona a geração de empregos locais e fortalece a cadeia de
turismo e hospitalidade na região.
A recuperação das viagens corporativas no Rio Grande do Sul
também trouxe à tona importantes iniciativas empresariais. Tiago
Mattos, fundador da Aerolito e parceiro de negócios da Copastur,
destaca que após as enchentes, a pergunta central foi: ‘Como vamos
reconstruir o Rio Grande do Sul?'.
Sua empresa, a Aerolito, lançou um programa de futuros que reuniu
mais de 250 voluntários de todo o Brasil e mapeou mil iniciativas,
empresas e descobertas científicas para entender cenários de
desenvolvimento e recuperação a partir do desastre no Rio Grande do
Sul. "O turismo corporativo, além do lazer, principalmente em
nossas regiões serranas, como Gramado, Canela e Bento Gonçalves,
serão ferramentas chave na retomada econômica, ajudando a promover
conexões e negócios e lazer no estado", disse Mattos.
Além disso, há oportunidade para empresas que buscam se
posicionar de forma sustentável e contribuir com a recuperação das
comunidades afetadas. O setor de turismo, particularmente o
corporativo, está alinhado com esse movimento de reconstrução,
oferecendo novas oportunidades para inovação e geração de renda
para as comunidades locais.
“A Copastur reforça o compromisso de apoiar o desenvolvimento
sustentável da região, destacando que o aumento da demanda por
viagens é um reflexo da resiliência local e uma oportunidade de
gerar empregos, estimular a economia e revitalizar as comunidades
afetadas, sem desviar a atenção da tragédia que impactou tantas
vidas”, comenta Edmar Mendoza, CEO da empresa.
Sendo uma empresa com mais de 50 anos, a Copastur acumula
certificações importantes que impulsionam a sustentabilidade do
negócio. Entre elas, Sistema B Corp., Humanizadas, Pacto Global
(2010) – Raça é Prioridade, Elas Lideram e Movimento Net Zero.
Além disso, desde 2019, a Copastur é mantenedora do Capitalismo
Consciente.
Foto: Porto Alegre Airport - Facebook
Fonte: Alice Moraes
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