RIO DE JANEIRO - RJ - BRASIL - David
Neeleman, dono da Azul, eleva sua posição acionária na TAP, ao adquirir as
ações da chinesa HNA. A brasileira Azul que voa também para Portugal, reforçou
sua posição na companhia aérea portuguesa-(Foto:
Paulo Spranger/ Global Imagens)
O acionista estadunidense-brasileiro David Neeleman adquiriu, na
sexta-feira (16), por US$ 55 milhões, os 9% das ações que o conglomerado chinês
HNA possuía na TAP reforçando sua posição acionária na companhia portuguesa
David Neeleman (à direita na foto acima), que é sócio na TAP do
português Humberto Pedrosa, é o proprietário da Global Airlines Ventures LLC,
que comprou parte da participação agora vendida pelos acionistas chineses da
HNA.
Compra da AZUL
A outra parte foi comprada pela Azul, outra empresa de Neeleman, que
também fortaleceu a sua posição na TAP, injetando na companhia US$ 25 milhões.
A Azul inaugurará no dia 6 de Junho deste ano voo diário entre o aeroporto de
Viracopos, em Campinas, e o Porto, em Portugal.
A companhia chinesa HNA comunicou ao mercado na própria sexta-feira a
venda da sua participação de 9% que detinha no consórcio ATLANTIC GATEWAY por
U$$ 55 milhões. Mais de metade desta participação foi adquirida pela GLOBAL
AVIATION VENTURES LLC, de David Neeleman.
O restante passou para as mãos da AZUL por US$ 25 milhões, segundo
comunicado enviado à bolsa chinesa. A venda da participação da HNA aconteceu
depois dos chineses terem elevado 12% para 20% há menos de um mês a sua
participação no consórcio privado que administra a TAP.
Comunicado
Em comunicado, Neeleman esclareceu que “este reforço de capital acionário demonstra a confiança que
os investidores privados têm no crescimento sustentado da TAP e na capacidade
da gestão em continuar a implementar o plano estratégico delineado na
privatização, implementando as medidas necessárias para continuar o processo de
transformação da TAP numa empresa com padrões de excelência na indústria da
aviação”.
O momento financeiro de David Neeleman está em alta, pois ele reforçou
a sua posição na AVIANCA Brasil, através da companhia aérea AZUL, recentemente.
A integração das duas companhias deverá levar até um ano mas assegura que a
companhia aérea brasileira não sai da STAR ALLIANCE, o que aconteceria caso
passasse para o grupo LATAM.
A manutenção no grupo das maiores companhias aéreas é um fator chave
também para a operação da TAP, que transporta 30% dos europeus para o Brasil,
mas depende da rede aérea interna oferecida pelas companhias domésticas para
manter o seu tráfego em território brasileiro.
FONTE:
Jornalista Arnaldo Moreira
Arnaldo Martins Moreira
http://blogdojornalistaarnaldomoreira.blogspot.com
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