BELO HORIZONTE/MINAS GERAIS- BRASIL - O Mercado Central
tem aproximadamente 400 lojas do mais variados produtos, desde barracas de
frutas e verduras, passando pelas cachaças e licores, queijos e linguiças,
doces e as delícias dos bares com as super cervejas e tira gostos diversos. (Foto acima: Presidente
do Mercado Central Geraldo Henrique Campos).
A nova
diretoria eleita tomou posse dia 24 de abril, sendo GERALDO HENRIQUE FIGUEIREDO
CAMPOS – PRESIDENTE; JOSÉ AGOSTINHO OLIVEIRA QUADROS – DIRETOR FINANCEIRO - EVANDO
DE OLIVEIRA ALVES – DIRETOR SECRETÁRIO e LUIZ CARLOS BRAGA – SUPERINTENDENTE.
Mercado Central de Belo Horizonte e suas histórias
Diretores do Mercado Central
Belo
Horizonte tinha apenas 31 anos quando um prefeito empreendedor resolveu reunir,
em um só local, os produtos destinados ao abastecimento dos 47.000 habitantes
da jovem cidade. Foi assim que o Mercado Central nasceu no dia 7 de setembro de
1929: unindo as feiras da Praça da Estação e da praça da atual rodoviária. Em
um terreno de 22 lotes, próximo à Praça Raul Soares, o prefeito Cristiano
Machado reuniu todos os feirantes, centralizando o abastecimento da população.
Nos 14.000 m² do terreno descoberto, circundado pelas carroças que
transportavam os produtos, as barracas de madeira se enfileiravam para a venda
de alimentos. O Mercado, então denominado Mercado Municipal, com sua atividade
intensa e movimento alegre, funcionou até 1964, quando o prefeito da época,
Jorge Carone, resolveu vender o terreno, alegando impossibilidade de administrar
a feira. Para impedir o fechamento do Mercado, os comerciantes se organizaram,
criaram uma cooperativa e compraram o imóvel da Prefeitura. No entanto, teriam
que construir um galpão coberto na área total do loteamento no prazo de cinco
anos. Se não conseguissem, teriam que devolver a área à Prefeitura.
A tarefa não foi fácil
A duas
semanas do fim do prazo dado pela prefeitura, ainda faltava o fechamento da
área. Foi então que os irmãos Osvaldo, Vicente e Milton de Araújo decidiram
acreditar no empreendimento e investiram no projeto. Foram contratadas quatro
construtoras, ficando cada uma responsável por uma lateral, para que o galpão
pudesse ser fechado no prazo estabelecido. Ao fim do prazo, os 14.000 m² de
terreno estavam totalmente fechados. Os associados, com seu empreendedorismo e
entusiasmo, viam seu esforço recompensado.
Assim,
bem organizado e com participação ativa dos comerciantes, a cada dia ao longo
dos anos o Mercado ampliava suas atividades, expandia seus negócios e se
transformava em um núcleo não só de produtos alimentícios, mas também de
artesanato e de comidas típicas, tornando-se um dos principais pontos
turísticos de Belo Horizonte e um dos locais mais queridos pelos mineiros.
O Mercado hoje
Entrada do Mercado Central
Atualmente,
com mais de oito décadas de vida, o mercado possui mais de 400 lojas, oferece
serviço de informações bilíngue, atrai todos os dias milhares de visitantes de
todos os lugares do Brasil e do mundo e, em seus corredores, guarda grandes memórias
e muitas histórias para contar.
Comerciantes do Mercado durante a
posse da diretoria
COLUNA DE TURISMO
Por SÉRGIO ELIAN MOREIRA
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