FORTALEZA/CEARÁ – BRASIL -
Certamente, a Grécia antiga dos anos 2.500 AC
jamais pensou que as competições dos jogos em honra aos seus deuses,
Zeus no topo, no Monte Olimpo, se
espalhassem mundo a fora, principalmente depois
da proibição imposta pelo imperador romano Teodósio, pelos idos de 392
anos.
Mas a ideia
voltou a prosperar em 1896, não mais para homenagear deuses pagãos e sim com o
objetivo de unir os povos e raças. Daí o símbolo na bandeira com cinco anéis
entrelaçados, representando os cinco continentes deste planeta Terra, numa
mensagem de união de todos, de paz e harmonia. E assim vem ocorrendo até agora
nas Olimpíadas, aqui e acolá manchadas pela bestialidade de um racista louco
como Hitler, em Munique, Alemanha, em 1972, ou fundamentalistas palestinos do
Setembro Negro que invadiram apartamentos e mataram atletas israelenses. Dado o
envolvimento de milhares de pessoas, atletas, organizadores e colaboradores, o
evento é o maior espetáculo da terra.
Espirito contagiante
O espírito
reinante, fiel aos princípios de tão magna competição, é contagiante. Assim ocorreu, por exemplo, em 2008, na
cidade de Pequim (China), com a participação de atletas de 205 países; e entre
julho e agosto de 2012, em Londres. Contudo, nessas Olímpiadas que já estamos
vivendo no Brasil, espalha-se o pessimismo de uns inconformados, gente que vê
defeito em tudo e que se acha certa nos seus raciocínios, se julga acima de
todos os males. Argumentam os do contra que as obras ainda não ficaram
totalmente concluídas, apresentam defeitos e mais defeitos, item reforçado por
umas poucas delegações participantes. Os “certinhos” são enfáticos nas críticas
de que não temos condições de bancar empreitada de tanta magnitude. Que os
bilhões gastos irão refletir-se no agravamento da crise econômica por que
passamos. Ainda mais, o retorno será pífio. Enfim, como se publicou, “
Olimpíada e Paraolimpíada custarão r$32
milhões por dia aos cofres públicos” e que “todos gastos, juntos, somarão pelo
menos R$ 925,7 milhões”.
Críticas
É verdade
que muitas críticas têm alguma razão de ser. Mas apontem onde, antes e durante
Olímpiadas passadas, não ocorreram riscos e senões? Felizmente, diante de tanto
negativismo, assim não raciocina a grande maioria dos brasileiros. Todos
reconhecemos que há um volume muito grande de dinheiro empregado no evento. Mas
será que não vale a pena a empreitada diante da projeção e bens futuros que
possam advir? Formamos na equipe dos
otimistas. Daí a razão de esperar que a Rio 2016 decorra dentro de um clima de
harmonia contagiante, com aplausos para as equipes e os atletas
vitoriosos.
O legado
positivo está à vista, com a Cidade Maravilhosa ficando mais maravilhosa e sua
população beneficiada com o que está feito, principalmente em mobilidade
urbana. Paisagismo e recuperação de ambientes. Agradecimentos da cadeia
produtiva do turismo brasileiro, que se apresenta ao mundo. No somatório,
devemos é ficar orgulhosos em ser o palco de espetáculo de tão alta
repercussão. Poucos foram os países-sede privilegiados com Olimpíadas neste e
em outros séculos. A honra de ser local
de tão magno evento é o momento certo para mostrar ao mundo que somos um povo
que sabe enfrentar e vencer os obstáculos.
Fonte:
Diretor/Editor do Jornal ROTA DO SOL/CE
Jornalista José Carlos de Araújo-(Rg.149-1-37-52 DRT-CE)
E-mail: j.carlos.araujo@bol.com.br - Fortaleza – Ceará
Jornalista José Carlos de Araújo-(Rg.149-1-37-52 DRT-CE)
E-mail: j.carlos.araujo@bol.com.br - Fortaleza – Ceará
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