"É a economia, estúpido!” relembra Abdon Barretto Filho da campanha politica de Bill Clinton em 1992
PORTO ALEGRE/RIO GRANDE DO SUL/BRASIL - Em
1992, na campanha presidencial dos Estados Unidos da América do Norte, o
profissional de marketing político do candidato Bill Clinton criou a frase “É a
economia, estúpido!”. Transformada em slogan, a citada frase refletia o momento
econômico e resumia o fator decisivo para a vitória eleitoral de Clinton sobre
o George Bush (pai) naquele ano – eleitores estavam mais interessados com a
crise econômica que com o triunfo de Bush na guerra do Golfo.
Em 2008,
nova queda na economia dos EUA, incluindo a crise imobiliária, o barril do
petróleo chegando a US$ 100,00 (cem dólares), o preço dos alimentos subindo e o
desemprego, gerando desequilíbrio econômico. No Brasil, a economia tem sido à
base das mudanças políticas. Com bons desempenhos, os candidatos no poder
conseguem mais votos. Quando os problemas econômicos aparecem, naturalmente, os
eleitores exigem mudanças e estão dispostos de escolherem novos gestores.
Convém salientar que é a economia que permite o crescimento e o desenvolvimento
econômico sustentável, sem a irresponsabilidade da falsa bonança.
Impostos geram credibilidade
e segurança
Na ciência
econômica, os fundamentos econômicos e a responsabilidade pela gestão dos
impostos captados geram a credibilidade e a segurança indispensáveis para novos
investimentos e os consequentes postos de trabalhos e rendas. Não existem
mágicas. É a economia que influencia a política. Quando faltam recursos para a
segurança pública, saúde, educação, infraestrutura, entre outros investimentos
e dispêndios dos setores públicos, fica muito difícil convencer o eleitor.
A propaganda
enganosa, incluindo produções audiovisuais criando e promovendo sonhos
utópicos, tem um choque de realidade com a história e a estória de candidatos e
partidos. Os problemas econômicos em vários lugares do mundo estão sendo
divulgados e as decisões políticas resultantes representam os interesses das
forças dominantes e seus impactos. Em qualquer país do mundo, quando a economia
não vai bem a política é renegada. Quando existe o processo democrático, os
eleitores e as instituições conseguem demonstrar suas insatisfações.
Quando não
existe processo democrático, a força bruta impõe modelo inadequado. Portanto,
salvo melhor juízo, acredita-se que os candidatos e seus partidos devem ter nos
seus grupos de assessores, os profissionais de Política, Comunicação,
Marketing, Sociologia, Antropologia e de Economia, entre outros.
Será?.
• Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.
Escreve: Diretor de Turismo da SETUR/RS e
Conselheiro da Rede Plaza Abdon
Barretto Filho
FONTE: Assessoria de Comunicação Social da
Rede Plaza de Hotéis, Resorts & SPAs
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