BELO HORIZONTE/ MINAS GERAIS - Localizado no bairro Mangabeiras, na Zona da Sul de Belo Horizonte, o Palácio dos Governadores, foi construído a mando de Juscelino Kubitschek, no período em que governou o Estado, entre 1950 e 1955, para ser residência oficial dos governadores de Minas Gerais.
Inaugurado em 1955, o suntuoso palácio foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e conta ainda com seus belíssimos jardins, planejados por Roberto Burle Marx.
A residência oficial dos govenadores mineiros era no 3° do Palácio da Liberdade. Além de ser sede administrativa do governo mineiro, era residência. Para Juscelino, moradia familiar junto ao local de trabalho era inadequado ao exercício das atividades profissionais e familiares, ao mesmo tempo.
Por isso optou em construir outra moradia, separada do Palácio da Liberdade e o local escolhido foi o Mangabeiras, um bairro nobre da zona sul da capital mineira. No primeiro e segundo pisos, a sede administrativa e nos fundos, atrás da fachada, existe um terceiro pavimento onde era a residência da família do governador do estado.
A partir de 1955, os governadores que sucederam a JK, passaram a morar no Palácio dos Governadores. Ao longo dos anos, a moradia oficial recebeu algumas reformas e ampliações, principalmente.
O Palácio dos Governadores abrigou durante décadas, as famílias dos governadores. O custo de manutenção mensal da residência oficial com vigilância, serviços de apoio, despesas de energia elétrica e água, limpeza, etc., era bastante elevado. Quem pagava a conta dessas despesas era o Estado.
Em 2019, o atual governador mineiro, Romeu Zema, ao assumir o cargo executivo, optou em residir em seu próprio imóvel, desativando as funções de residência do Palácio dos Governadores, por decreto em 5 de junho de 2019.
Com o decreto oficial, a residência familiar dos chefes do executivo mineiro entrou para a lista dos bens dominicais do estado de Minas Gerais. Foi transformado em um parque e em espaço para apresentações, exposições e promoção de atividades artísticas, culturais e gastronômicas, aberto ao público mineiro e turista. Deixou de ser Palácio dos Governadores para se chamar Parque do Palácio.
No parque, o mineiro e turista tem a oportunidade de usufruir de uma belíssima área verde, emoldurada pela Serra do Curral. Além das atividades culturais que acontecem no local, o espaço é aberto à visitação pública, proporcionando aos visitantes um lazer em meio a um ambiente sofisticado, saudável, com muito verde, além de restaurante com comida mineira. Local ideal saudável para recreação famílias e repor as energias.
Conhecer o Parque do Palácio é uma ótima oportunidade para o povo conhecer uma obra do arquiteto Oscar Niemeyer, anteriormente desconhecida e restrita apenas às famílias dos governadores e seus convidados. Com o espaço sendo público, o antigo Palácio dos Governadores, recebe o povo de Minas e turistas.
O Mirante, a rua, a serra, a praça e o parque ecológico
Próximo ao Parque do Palácio, na Praça Ephigenio Salesestá está um dos mais belos pontos turísticos de Belo Horizonte, popularmente chamado de Mirante do Mangabeiras.
O espaço foi revitalizado na década de 1990, passando a ser administrado a partir de 2012, pela Fundação de Parques Municipais. Hoje é uma das mais belas praças da capital mineira e um dos lugares mais visitados por mineiros e turistas. O Mirante do Mangabeiras está num dos pontos mais altos do bairro, permitindo uma vista completa e panorâmica vista de Belo Horizonte e arredores.
Completando a área no entorno do Parque do Palácio e Mirante do Mangabeiras, na mesma região está a Praça do Papa uma imensa área verde, aos pés da Serra do Curral e a famosa e enigmática Rua do Amendoim.
Parque do Palácio, Mirante, Praça do Papa, Rua do Amendoim e Parque do Mangabeiras formam um roteiro cultural, arquitetônico, gastronômico, artístico e contemplativo de alta relevância para o turismo na capital mineira.
Coluna Minas Turismo Gerais
Jornalista Sérgio Moreira @sergiomoreira63
Informações para a coluna envie para sergio51moreira@bol.com.br
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