BELO HORIZONTE/ MINAS GERAIS -Localizado no terreno onde estão construídos o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena (CHPB) e o Hospital Regional de Barbacena - Dr. José Américo (HRB-JA), o espaço conta a história do antigo Hospital Colônia por meio da exibição de objetos, equipamentos, acervo de fotografias e vídeos, além de documentação coletada em todo o Estado de Minas Gerais, e faz um paralelo com a abordagem do tratamento psiquiátrico que vem sendo desenvolvida junto aos pacientes. Inaugurado em 16 de agosto de 1996, por meio de um convênio entre a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) e a Fundação Municipal de Cultura de Barbacena (Fundac), o Museu da Loucura completa 25 anos.
O Museu da Loucura é ponto de carimbo do Passaporte Estrada
Real, e recebeu do site de viagens TripAdvisor o Certificado de Excelência, nos
anos de 2017, 2018 e 2019, em razão das ótimas avaliações que obteve. Em 2020,
ganhou a certificação Traveller’s Choice (Escolha do Viajante) pelo mesmo site.
O museu recebe quase 20 mil visitantes por ano. Por causa da pandemia, o local
ficou fechado por um período, e foi reaberto em 18 de julho de 2021, seguindo
todos os protocolos de segurança. Desde então, cerca de 500 pessoas já
estiveram no museu.
Quando inaugurado, o museu foi considerado um avanço no
processo de humanização do CHPB e hoje é referência histórica sobre o primeiro
hospital psiquiátrico de Minas Gerais. “O museu abre espaço para discussões e
reflexões acerca das atuais diretrizes no campo da saúde mental, buscando a
interatividade com o visitante. Dessa forma, atua como um elo entre a
instituição e a sociedade, proporcionando uma quebra de estigma contra o
portador de sofrimento mental, despertando a conscientização de que a
participação de cada um é fundamental para a transformação social”, afirma a
coordenadora do museu, Lucimar Pereira.
Em 2014, foi executado no museu um projeto de revitalização
que incluiu a reestruturação e adequação do prédio, e a incorporação de
inovações tecnológicas - como monitores de vídeo e áudio. “A obra permitiu a
ampliação e evolução do circuito expositivo, com a inserção de informações
sobre a reforma psiquiátrica, a luta antimanicomial e os serviços da rede de
saúde mental'', relembra Lucimar.
A ideia da criação de um museu relacionado com a assistência
psiquiátrica surgiu inicialmente em 1979, durante o III Congresso Mineiro de
Psiquiatria, quando foi exibida uma exposição de fotos do então Hospital
Colônia de Barbacena. Em 1987, o projeto ganhou força, quando uma nova mostra
foi montada no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Neste momento, foi
definido que o futuro museu, além de ser um centro de documentação e pesquisa,
resgataria a história da psiquiatria pública em Minas Gerais.
O uniforme dos internos, que ficou conhecido como “azulão”
Em 1996, com o lançamento do projeto Memória-Viva, pela
Fundac, que tinha o objetivo de divulgar a história da Barbacena, foi possível
concretizar a instalação do museu, por meio de uma parceria com a instituição.
O prédio escolhido para acolher o museu, pela sua beleza e suntuosidade
arquitetônica, foi o Torreão, pertencente ao CHPB, o que possibilitou também
que a história fosse contada nos locais originais em que aconteceram. A
construção, que data de 1922, foi restaurada e totalmente adequada para abrigar
o novo museu.
Durante a visita ao Museu da Loucura, é possível acompanhar
a evolução na trajetória da psiquiatria como especialidade médica a partir do
século XIX, com destaque para a criação, em 1852, do Hospício Dom Pedro II,
primeiro hospital psiquiátrico do Brasil. Em seguida, a exposição traz a
inauguração do Hospital Colônia de Barbacena, em 1903, apontando, a partir
deste momento, os caminhos e descaminhos percorridos na área da psiquiatria ao
longo da história.
Segundo Lucimar Pereira, o museu mostra como, em meio à
demanda crescente de pacientes, às limitações das diretrizes assistenciais e
aos preconceitos, o Hospital Colônia se transformou em um local de isolamento,
exclusão e abandono, resultando em internações compulsórias e em um modelo
asilar prolongado. Ela explica que, a partir da inserção da filosofia da
Reforma Psiquiátrica, o Hospital Colônia iniciou a desconstrução deste modelo
assistencial segregador, aplicando uma nova abordagem de atenção pautada por
princípios humanitários.
"O percurso expositivo do museu consegue mostrar esta
evolução, ocorrida com as mudanças promovidas pelo movimento da luta
antimanicomial no país, e que resultaram na expansão da rede extra-hospitalar
em Barbacena, na implantação dos serviços substitutivos, que objetivam a
reabilitação psicossocial dos egressos de hospitais psiquiátricos, além da
criação de outros mecanismos para fortalecer a rede de saúde mental”,
contextualiza a coordenadora do museu. Contatos pelo Telefone: (32) 3339-1611 .
Barbacena está localizada a 180 Km de Belo Horizonte pela rodovia BR 040.
O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins,
completou dia 12 de agosto, sete anos
sob a concessão da BH Airport, um período marcado pela transformação da
infraestrutura e pelo fortalecimento do papel do terminal como indutor do
crescimento e desenvolvimento socioeconômico do Estado. Ao longo desses sete
anos, foram registrados cerca de 700 mil pousos e decolagens e mais de 72
milhões de passageiros passaram pelo aeroporto. O total de investimentos foi
superior a R$ 1 bilhão na ampliação e modernização das instalações.
Ao longo desses sete anos, o Aeroporto Internacional de BH
também atuou para se consolidar como um hub logístico reconhecido em âmbito
nacional e internacional. Nesse sentido, lançou novos produtos no mercado que
contribuem para oferecer aos clientes soluções multimodais. A partir daí,
implantou a primeira rota marítima que liga diretamente o aeroporto ao Terminal
Bandeirantes, no Porto de Santos (SP), o que oferece aos importadores e demais
públicos estratégicos da área a possibilidade de remoção da carga importada,
por meio do modal marítimo, para a Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Para completar, um desejo antigo se tornou realidade e o
aeroporto passou a contar com uma rota cargueira semanal. Em parceria com a
Bringer Air Cargo, a operação liga o Reino Unido, Itália, Holanda, China,
Taiwan e México a Minas Gerais, com conexão fixa em Miami, nos Estados Unidos
Coluna Minas Turismo Gerais
jornalista Sérgio Moreira @sergiomoreira63
informações para sergio51moreiraa@bol.com.br
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