SALADOR/ BAHIA -A chapa "Novos Rumos" que tem à frente Gorgônio Loureiro (BA) e Cristina Hayne (PA) na disputa pela presidência e vice da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet), veio a público esclarecer acontecimentos que levaram ao indeferimento
De acordo com a coordenação eleitoral, apesar de todos os esforços em defesa de um
processo eleitoral transparente e democrático, a chapa que conta com a aprovação e o apoio
de associados de 15 seccionais distintas foi pega de surpresa no último domingo, 27, com o
anúncio de indeferimento feito pelo atual diretor Administrativo da entidade, Luiz Pires,
que alegou a permanência de integrantes de três seccionais apontadas como inaptas pela
Receita Federal, o que inviabilizaria a candidatura.
Resposta
Em resposta, o ex-presidente da seccional Bahia e cabeça de chapa pela “Novos Rumos”,
Gorgônio Loureiro aponta que há vários vícios e procedimentos questionáveis no processo
eleitoral, a começar da falta de isenção do diretor Administrativo, que integra a chapa da
situação e ainda tem participação ativa na organização do processo eleitoral.
Loureiro aponta que a chapa da situação teve acesso a informações privilegiadas e não
compartilhadas com a outra candidata, fato este admitido pelo próprio diretor
Administrativo em rede social, ao afirmar que participou de reunião com advogado, ao lado
do candidato à reeleição, Evandro Novack, sendo informado que a situação dos estados do
Acre, Goiás, Rio Grande do Sul inviabilizaria candidatura, mas não o direito ao voto. Desta
forma, a chapa retirou os representantes de Goiás e Rio Grande do Sul nela inscritos ainda
no sábado, 26.
Por outro lado, o presidente da seccional Goiás, José Torres, comprovou que foi induzido
ao erro ao apresentar conversa em que questiona o diretor Administrativo sobre as
penalidades da inaptidão junto à Receita, sendo que este teria respondido que seria
impedido, apenas, de retirar certidões.
Solicitação
Gorgônio Loureiro também ressalta que, por diversas vezes solicitou ao atual presidente e
ao diretor Administrativo que revissem a decisão de realizar o pleito eleitoral com voto
aberto, por uma plataforma de reuniões sem dispositivos que garantam qualquer segurança,
sendo que foram sugeridas várias empresas especializadas. O candidato da chapa “Novos
Rumos” lembra que a decisão fere o Artigo 27 do Regimento Interno da Entidade, que
aponta a exigência de eleição por voto secreto e ressalta que mesmo diante da necessidade
de se valer da votação virtual, o que não está previsto do Regimento, a disponibilidade de
plataformas eleitorais garante o atendimento da exigência legal.
Além disso, o candidato ressalta a disposição do atual presidente em utilizar de diversos
artifícios visando impedir o enfrentamento direto em uma eleição. Além do fato já
pontuado, Loureiro ressalta que duas associadas da seccional de São Paulo que estavam na
chapa Novos Rumos foram apontadas como inaptas, por falta de pagamento da semestralidade, sendo que as mesmas apresentam como prova texto da própria presidente da seccional, informando que, diante do pagamento do primeiro semestre de 2020, que foi anistiado pela Diretoria Nacional, ela consideraria os valores válidos para quitação posterior.
Fonte: ABRAJET/BA
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