BUENOS AIRES/ ARGENTINA -Com uma delegação liderada pelo ministro do Turismo e Esportes, Matías Lammens, e pelo secretário executivo do INPROTUR, Ricardo Sosa, o país se apresentou em um dos principais encontros turísticos do mundo, com o propósito de atrair o investimento estrangeiro pós-pandemia e com o objetivo de se mostrar como um destino confiável em matéria de biossegurança.
A Argentina foi protagonista novamente nas feiras internacionais com um olhar mais amplo do que o de anos anteriores: atrair negócios e investimento de estrangeiros ao país diante da pós-pandemia e reativar o setor mediante as reuniões e os encontros com os empresários mais importantes da Espanha e do resto da Europa.
Após mais de um ano sem presença física, produto das dificuldades sanitárias geradas pela presente pandemia, o país, por meio do Instituto Nacional de Promoção Turística (INPROTUR), participou da 41ª edição da Feira Internacional de Turismo FITUR, que se desenvolveu de 19 a 23 de maio inclusive em Madri.
A reduzida comitiva argentina, que esteve chefiada pelo ministro do Turismo e Esportes, Matías Lammens, e pelo secretário executivo do INPROTUR, Ricardo Sosa, também procurou transmitir ao mundo turístico o extenso e minucioso trabalho que o país realiza em prol de voltar a receber a comunidade viajante internacional.
"O mundo já está pensando no cenário pós-pandemia e temos a responsabilidade de trabalhar para a reativação e o 'dia seguinte' de um setor estratégico para a economia nacional. A previsibilidade que o processo de vacinação traz nos permite planejar o que vem e pensar em posicionar nosso país como um dos destinos mais fortes do continente. Por isso fomos a Madri com expectativas; nos reunimos com as principais agências do mundo para potencializar o destino Argentina, com linhas aéreas para aumentar a conectividade e com as grandes redes de hotéis e investidores do setor para lhes mostrar a conveniência de que escolham nosso país como destino de seus projetos. Além disso, tivemos reuniões com nossos pares do Brasil, Colômbia, Espanha, México e Peru. O turismo vai ser um dos grandes motores do desenvolvimento econômico da Argentina pós-pandemia", afirmou Lammens.
Por sua parte, Sosa destacou que "a possibilidade de voltar a esta feira tão importante nos serviu, entre outros objetivos, para informar a grande tarefa que foi feita quanto à biossegurança, com mais de uma dezena de protocolos sanitários em diferentes idiomas, para que o país esteja preparado com as melhores condições para voltar a receber os e as turistas do mundo".
A FITUR é a maior feira de turismo da Espanha e uma das mais importantes do mundo. Suas últimas estatísticas assim o confirmam: cerca de 260 mil participantes, 150 mil profissionais, 11 mil empresas expositoras e 165 países se reuniram durante cinco jornadas no centro de convenções IFEMA da capital espanhola com a finalidade de gerar negócios e oportunidades de desenvolvimento turístico.
Ao longo do último ano, a Argentina conseguiu importantes resultados na hora de pensar no turismo do futuro. Um deles foi a obtenção do selo Safe Travels, outorgado pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC). Atualmente, 23 províncias argentinas, mais de 250 municípios e mais de 3 mil empresas já receberam o selo.
Por outro lado, a equipe nacional comunicou o bom posicionamento apresentado pelo país no contexto do turismo pós-pandemia. Com 49 áreas protegidas -36 delas são Parques Nacionais- o território argentino reúne as condições ideais para viver plenamente a natureza e assegurar o distanciamento social.
A liderança na região dentro do Turismo MICE, o avanço permanente do Turismo LGBTQ, diferentes ativações na capital espanhola e o desenvolvimento de produtos turísticos como o Golfe também foram parte de um amplo leque de propostas.
O ministério de Turismo e Esportes e o INPROTUR foram acompanhados por organismos, entidades, Aerolíneas Argentinas e empresas privadas convocadas pela Câmara Argentina de Turismo que tiveram reuniões de negócios e apresentações destinadas a profissionais e à mídia especializada.
Perfil do turista espanhol
A Argentina recebeu em 2019 –antes da pandemia- mais de 970 mil turistas da Europa, dos quais, mais de 215 mil foram viajantes espanhóis, pelo que o mercado Espanha ocupou, mais uma vez, o primeiro lugar no ranking de chegadas de turistas europeus à Argentina e o sétimo lugar no ranking total de chegadas.
A principal via de ingresso é a aérea (71%), seguida da terrestre (23%) e em menor medida a fluvial ou marítima (6%). Buenos Aires, El Calafate e Puerto Iguazú lideram a lista dos destinos mais buscados.
A maior parte dos turistas espanhóis que viajam à Argentina pertence ao grupo de entre 30 e 44 anos de idade (27%). A temporada preferida para visitar a Argentina se concentra entre os meses de novembro e dezembro. A razão principal pela que realiza a viagem é para visitar amigos e/ou parentes (57%). A média de estadia é de 23 noites, com um gasto médio de quase 1.300 dólares.
Fonte: INPROTUR/AR
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