BRASÍLIA/DISTRITO
FEDERAL - BRASIL - Atrativo turístico de Porto de Galinhas, uma das principais
regiões turísticas de Pernambuco, resgata a história do Brasil. Coordenador
Sílvio Nascimento e diretor da EMBRATUR Osvaldo Matos recebem o secretário de
Ipojuca Mário Pilar
Porto de Galinhas, uma praia localizada no
município de Ipojuca, no estado de Pernambuco, é atualmente uma das mais
procuradas por turistas nacionais e internacionais que viajam pelo Brasil. A
região, que carrega uma história importante desde sua criação, está consolidada
como destino turístico ideal para o ano todo. Em função disso, a EMBRATUR
(Instituto Brasileiro de Turismo) vai apoiar na captação de recursos para
investimento e fortalecimento, especialmente, da “Trilha dos Escravos”, um
atrativo que tem início no Rio Maracaípe e tem como objetivo fazer uma volta ao
passado, para revelar fatos históricos e culturais sobre o local.
Apoio
O pedido de apoio, principalmente por meio de
adequação da infra-estrutura, de forma que permita a expansão das atividades
turísticas e a melhoria da qualidade do produto para o turista, para melhor
atender e atrair mais turistas para a região, veio do secretário de Turismo de
Ipojuca, Mário Pilar, que se reuniu na última sexta-feira (6) com o diretor da
EMBRATUR Osvaldo Matos de Melo Júnior. O diretor de Marketing e Relações
Públicas do Instituto e o presidente Gilson Machado Neto, ambos grandes
conhecedores da região, se colocaram à disposição para intermediar com os
órgãos responsáveis pela elaboração e execução de planos, programas e ações
relacionados à infra-estrutura turística.
Os representantes da EMBRATUR também se
comprometeram a ir até o local para uma visita técnica. De acordo com o diretor
do Instituto Osvaldo Matos, “a EMBRATUR, apesar de ser uma entidade com
competência internacional, pode intermediar e auxiliar na captação de negócios,
reuniões, encontros entre os representantes do município e os demais órgãos
responsáveis por esse tipo de competência”, informou. “Quanto mais estruturado,
com placas, guias bem treinados e comércio local fortalecido, por exemplo,
melhor será a nossa atração de visitantes”, completou o secretário de Turismo
de Ipojuca.
A trilha
Conforme
explicou o secretário, com pouco mais de 6 km de trajeto e aproximadamente
quatro horas de duração, a trilha foi traçada por volta de 1610, quando os
missionários franciscanos chegaram à região com a missão de educar e catequizar
os moradores locais. “Até os dias de hoje, o local é mantido pela comunidade
que diariamente circula pelo local, enquanto muitos deles pescam e catam
mariscos e caranguejos”, afirmou Mário Pilar. Para Osvaldo Matos, diretor da EMBRATUR,
“é mais uma prova de que o turismo melhora a economia local, com a criação de
emprego e renda”.
A
trilha pode ser feita em grupos de 6 a 30 pessoas. Lá, os aventureiros entram
no mangue com água na cintura ou no joelho, dependendo da maré. Durante o
percurso, os guias realizam algumas paradas estratégicas para conhecimento de
espécies vegetais e animais características do solo, onde realizam uma aula
vivencial sobre o mangue e sua importância ecológica.
Após
o fim do percurso na água, é hora de calçar os sapatos para começar a segunda
parte da “Trilha dos Escravos”, na restinga de Mata Atlântica. O caminho,
estreito e íngreme em alguns trechos, leva até o ponto mais alto de Maracaípe,
onde está localizada uma das igrejas mais antigas do Brasil: a Igreja Nossa
Senhora do Outeiro, construída em 1603. De cima, é possível ver todo o estuário
do Rio Maracaípe, o Pontal de Maracaípe e o Pontal de Serrambi. A trilha é
retomada com destino a Casa de Farinha. O local existe há pelo menos cinco
gerações na família de um dos moradores da região. No local, a cultura de fazer
tapioca no forno a lenha se perdura até hoje.
Assessoria de Comunicação da EMBRATUR
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