A chamada Medicina de Viagem, uma especialidade ainda recente no campo
médico, atua na prevenção de doenças infecciosas e se destina a preparar o
viajante com recomendações como vacinação, montagem do kit de medicamentos e
riscos com alimentos e água. Planejar as vacinas necessárias e prevenir doenças
que podem ser contraídas nos percursos ou nos locais visitados é o foco da
especialidade. Lessandra é professora de Infectologia da Universidade de Caxias
do Sul (UCS), presidente do Comitê de Imunizações da Sociedade Brasileira de
Infectologia e membro do Comitê de Medicina de Viagem da Sociedade Brasileira
de Imunizações.
Primeira recomendação
A primeira recomendação de Lessandra para quem viaja é ter um seguro de
viagem, além de conhecer quais coberturas o serviço oferece. “Ele é
fundamental, porque se algo der errado, o turista poderá buscar esse auxílio”,
destacou a médica. Em segundo, acrescentou, é preciso levar os medicamentos de
rotina na quantidade certa para o período que durar a viagem. Não menos
importante, de acordo com ela, é montar um kit de primeiros socorros e levar
medicamentos para sintomas como febre, dor de cabeça, dor muscular ou enjoos.
Vacinas
Em relação às vacinas, a infectologista sugere que o viajante se informe
com antecedência sobre quais são as imunizações recomendadas de acordo com a
situação e o tipo de risco a que vai se expor. Dependendo do programa sanitário
local ou país, algumas vacinas são obrigatórias, como por exemplo contra a
febre amarela e a meningocócica A, que é exigida na Arábia Saudita. Outras são
recomendadas dependendo do risco epidemiológico ou ambiental do destino, como
as chamadas vacinas diarreia do viajante, encefalite japonesa, febre tifoide,
influenza, raiva, tríplice viral, poliomielite e até mesmo a da febre amarela.
Febre amarela
Sobre o surto de febre amarela no Brasil em 2017, a médica relatou que
já são 202 mortes confirmadas em pessoas e 1.100 mortes confirmadas em macacos.
Os locais com incidência da doença infecciosa são Minas Gerais, Espírito Santo,
São Paulo, Rio de Janeiro e Pará. Para viagens dentro do País, o recomendado é
se vacinar 10 dias antes, tempo necessário para gerar resposta imunológica. Já os
viajantes internacionais devem seguir recomendações do Regulamento Sanitário
Internacional.
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